terça-feira, 10 de novembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Histórias sobre poder
A proposito dos tempos de eleições em que vivemos, eis duas pequenas histórias que encontrei e achei muito interessantes.
Os macacos e as bolotas!
Um tratador de macacos diz aos seus macacos, quando vai dar-l
hes de comer:
- Dar-vos-ei três bolotas de manhã e quatro à tarde. Que achais?
Todos os macacos, altamente irritados, protestaram.
- Muito bem - disse o tratador. - Então dar-vos-ei quatro bolotas de manhã e três à tarde. Que achais?
Todos os macacos se declararam encantados.
Os macacos e as bolotas!
Um tratador de macacos diz aos seus macacos, quando vai dar-l

- Dar-vos-ei três bolotas de manhã e quatro à tarde. Que achais?
Todos os macacos, altamente irritados, protestaram.
- Muito bem - disse o tratador. - Então dar-vos-ei quatro bolotas de manhã e três à tarde. Que achais?
Todos os macacos se declararam encantados.
Salomão e a andorinha
No palácio de Salomão, uma andorinha macho apertava com força uma andorinha fêmea, que se recusava vigorosamente.
O macho exclama:
- Mas como como podes recusar-te a mim? não sabes que, se eu quisesse, podia destruir a a alta cúpula deste templo? Abatê-la sobre o próprio Salomão?
Salomão que compreendia a linguagem das aves, chamou o macho e perguntou-lhe com alguma severidade:
- Como foste capaz de dizer tamanha idiotice? Porquê? O que te levou a isso?
- Não se deve levar a sério as palavras dos apaixonados- respondeu a ave.
- Tens razão - disse Salomão com um sorriso.
E deixou-a levantar voo.
sábado, 27 de junho de 2009
Passeios ao crepúsculo: cañas e tapas na provincia
Bessalú... o postal e Santa Pau... a decadente...
Quando no mapa de Girona encontrei a indicação de Bessalu como sitio interessante, tanto eu como o Daniel ficámos com uma grande vontade de nos deslocarmos até esse ponto no mapa. E assim o fiz... Num dos passeios de fim de tarde, abalei de Girona acompanhado pela Rita, a caminho de Bessalu. Ao sairmos da cidade somos envolvidos por uma daquelas tempestades de Trovoada e chuva forte que duram meia hora, ou duas, ou três...
Mas graças à chuva, o ar das montanhas baixas estava limpo e fresco e a estrada bem molhada. Já íamos fascinados pelas montanhas que se desenhavam à nossa frente, quando depois de uma curva nos deparamos com uma gigantesca ponte medieval que conduzia à porta de uma vila. Era Bessalu que se mostrava através de um postal.
Aparquei à entrada da vila e depois de passarmos um pequeno posto de turismo a paisagem abriu-se e demos com uma ponte do séc. IX, que nos levava ao coração de uma vila que parecia ter saído dos livros. Entre as minhas fotos e os gritos de excitação da Rita (que parecia uma criança), conseguimos atravessar a ponte e chegar ao coração da vila. Um labirinto de casas de pedra, ruas estreitas e sinuosas que nos conduziram para cima e para baixo, e depois até à plaza mayor da vila... saímos da vila já de noite com uma grande vontade de voltar...
Não esperei muito... voltei no dia a seguir com o Daniel, desta feita não com o objectivo de percorrer a vila mas sim de beber uma caña e de tapear qualquer coisa, já que a vila de Santa Pau nos tinha aberto o apetite.
Santa Pau foi uma daquelas coisas que surgiu diante de nós sem a esperarmos... fiquei completamente doido pela pequena e decadente vila. Povoação antiga, construída à volta de um castelo, que imponente domina a vila, mas que está abandonado e completamente decrépito. À volta deste, contudo, distribuem-se uma dúzia de ruas, empoleiradas no monte que constitui a vila velha. Edificos de velhas janelas e arcadas de pedra onde encontramos pequenos cafés e restaurantes e ainda lojas que vendem artigos de produção local, como o licor de canábis ou absinto vermelho... ou as vitrinas da mercearia que de um lado exibiam as nozes e fruta e hortaliças, e no outro o sonazol e o ajax e o anti-calcário e o WC pato, :) Atravessando uma ponte de madeira (construída já neste século) chegamos à vila nova... onde o melhor são sem dúvida os miradouros sobre a cidade velha e o tasco onde bebemos a caña e picámos uns pedaços de queijo, chourição e azeitonas verdes. Não sei explicar, mas o vilarejo era realmente charmoso (como diz o Daniel).
A noite apanhou-nos, então em Bessalu onde o Daniel, o André e eu, acabámos por jantar numa esplanada encravada nos patamares de uma escadaria que conduzia ao rio...
Em Girona entretanto, a noite começava... e era tempo de nos fazermos à estrada para irmos até à noite da minha nova cidade.
Quando no mapa de Girona encontrei a indicação de Bessalu como sitio interessante, tanto eu como o Daniel ficámos com uma grande vontade de nos deslocarmos até esse ponto no mapa. E assim o fiz... Num dos passeios de fim de tarde, abalei de Girona acompanhado pela Rita, a caminho de Bessalu. Ao sairmos da cidade somos envolvidos por uma daquelas tempestades de Trovoada e chuva forte que duram meia hora, ou duas, ou três...
Mas graças à chuva, o ar das montanhas baixas estava limpo e fresco e a estrada bem molhada. Já íamos fascinados pelas montanhas que se desenhavam à nossa frente, quando depois de uma curva nos deparamos com uma gigantesca ponte medieval que conduzia à porta de uma vila. Era Bessalu que se mostrava através de um postal.
Aparquei à entrada da vila e depois de passarmos um pequeno posto de turismo a paisagem abriu-se e demos com uma ponte do séc. IX, que nos levava ao coração de uma vila que parecia ter saído dos livros. Entre as minhas fotos e os gritos de excitação da Rita (que parecia uma criança), conseguimos atravessar a ponte e chegar ao coração da vila. Um labirinto de casas de pedra, ruas estreitas e sinuosas que nos conduziram para cima e para baixo, e depois até à plaza mayor da vila... saímos da vila já de noite com uma grande vontade de voltar...
Não esperei muito... voltei no dia a seguir com o Daniel, desta feita não com o objectivo de percorrer a vila mas sim de beber uma caña e de tapear qualquer coisa, já que a vila de Santa Pau nos tinha aberto o apetite.
Santa Pau foi uma daquelas coisas que surgiu diante de nós sem a esperarmos... fiquei completamente doido pela pequena e decadente vila. Povoação antiga, construída à volta de um castelo, que imponente domina a vila, mas que está abandonado e completamente decrépito. À volta deste, contudo, distribuem-se uma dúzia de ruas, empoleiradas no monte que constitui a vila velha. Edificos de velhas janelas e arcadas de pedra onde encontramos pequenos cafés e restaurantes e ainda lojas que vendem artigos de produção local, como o licor de canábis ou absinto vermelho... ou as vitrinas da mercearia que de um lado exibiam as nozes e fruta e hortaliças, e no outro o sonazol e o ajax e o anti-calcário e o WC pato, :) Atravessando uma ponte de madeira (construída já neste século) chegamos à vila nova... onde o melhor são sem dúvida os miradouros sobre a cidade velha e o tasco onde bebemos a caña e picámos uns pedaços de queijo, chourição e azeitonas verdes. Não sei explicar, mas o vilarejo era realmente charmoso (como diz o Daniel).
A noite apanhou-nos, então em Bessalu onde o Daniel, o André e eu, acabámos por jantar numa esplanada encravada nos patamares de uma escadaria que conduzia ao rio...
Em Girona entretanto, a noite começava... e era tempo de nos fazermos à estrada para irmos até à noite da minha nova cidade.
Os passeios ao crepusculo
Passeios ao crepúsculo...
Vá-se lá saber porquê a melhor hora para se passear e conhecer esta região é ao fim de tarde. A razão é simples: de folga ou em dia de trabalho os fins de tarde, são a única hora em que, de facto, consigo organizar-me para me fazer à estrada e ir conhecendo a província de Girona.
A hora é sem duvida fantástica, porque não só os locais já estão livres de turistas, como se conseguem tirar umas fotos bem jeitosas aproveitando a luz do pôr do sol. E bom à mais uma razão... só conheces bem um local depois de te sentares numa esplanada, na plaza mayor e tomares uma caña com umas tapas.
Nos últimos dias tenho, então, aproveitado para me deslocar para o interior. O interior da província, é composto por montanhas, vales e pequenas planícies, é pois um preludio dos Pirenéus.
Pelo meio das florestas e campos encontram-se algumas vilas muito interessantes que parecem ter parado algures entre o século IX e o XIV. Pequenas povoações românicas, de ruas estreitas e sinuosas e com pequenas praças rodeadas de arcadas repletas de esplanadas e pequenas lojas.
A não perder as vilas de Bessalú e de Santa Pau. Em breve coloco as fotografias destes postais...
Vá-se lá saber porquê a melhor hora para se passear e conhecer esta região é ao fim de tarde. A razão é simples: de folga ou em dia de trabalho os fins de tarde, são a única hora em que, de facto, consigo organizar-me para me fazer à estrada e ir conhecendo a província de Girona.
A hora é sem duvida fantástica, porque não só os locais já estão livres de turistas, como se conseguem tirar umas fotos bem jeitosas aproveitando a luz do pôr do sol. E bom à mais uma razão... só conheces bem um local depois de te sentares numa esplanada, na plaza mayor e tomares uma caña com umas tapas.
Nos últimos dias tenho, então, aproveitado para me deslocar para o interior. O interior da província, é composto por montanhas, vales e pequenas planícies, é pois um preludio dos Pirenéus.
Pelo meio das florestas e campos encontram-se algumas vilas muito interessantes que parecem ter parado algures entre o século IX e o XIV. Pequenas povoações românicas, de ruas estreitas e sinuosas e com pequenas praças rodeadas de arcadas repletas de esplanadas e pequenas lojas.
A não perder as vilas de Bessalú e de Santa Pau. Em breve coloco as fotografias destes postais...
domingo, 7 de junho de 2009
À descoberta da Costa Brava I
31/5/09
Foi Domingo e embora fosse dia de trabalho, às três estávamos livres. Vai daí o Paulo e o Daniel fazem-se à estrada em direcção a S. Feliu pra ir tomar café a casa da Diana e quem sabe um pouco à praia já que em Girona o calor sufocava.
Eis-nos chegados à praia, quase à hora do lanche, mas que ainda era de almoço em casa da Diana, e por essa razão acabámos por voltar a almoçar – era impossível dizer não ao assado que um dos colegas de casa da Diana tinha feito. O melhor foi mesmo o acompanhamento – arroz :P. Após o segundo almoço, fomos então à praia… mas parecia que o tempo não ajudava e embora a paisagem diante de nós fosse um postal, já se sabe como detesto sítios de massas. Felizmente, não sou o único e daí o Fred mexer na malta pra irmos fazer um pouco de escalada ao fim da tarde!
E lá fomos nós, fizemo-nos novamente à estrada e depois de alguns km eis-nos numa paisagem deslumbrantemente mediterrânica. Algumas escarpas a elevarem-se de uma floresta de carvalhos e pinheiros mansos, onde aqui e ali encontrávamos arbustos de louro e vestígios de pequenos mamíferos (raposas, coelhos…).
Foi pois entre os queixumes da Diana que chegamos a uma parede muito interessante, o Fred saca do material para ir abrir a via, eu visto o arnês pra fazer a segurança… mas eis que falta o magnésio e as mãos estão suadas.
E lá vai o Paulo a tentar abrir a via (consta é que foi a primeira vez que subi numa parece natural :P). Altura por altura, o que são meia dúzia de metros comparados com os 11 mil a que habitualmente voamos?
Pois lá está, diferença abismal. Cheguei a meio esgotado, descemos, subimos e acabamos por ter de vir embora, porque entretanto começou a trovejar.
Ainda assim foi um Domingo fenomenal, que nos deixou com vontade de escalar mais e descobrir melhor a Costa Brava. O que entretanto começámos a fazer.
Foi Domingo e embora fosse dia de trabalho, às três estávamos livres. Vai daí o Paulo e o Daniel fazem-se à estrada em direcção a S. Feliu pra ir tomar café a casa da Diana e quem sabe um pouco à praia já que em Girona o calor sufocava.
Eis-nos chegados à praia, quase à hora do lanche, mas que ainda era de almoço em casa da Diana, e por essa razão acabámos por voltar a almoçar – era impossível dizer não ao assado que um dos colegas de casa da Diana tinha feito. O melhor foi mesmo o acompanhamento – arroz :P. Após o segundo almoço, fomos então à praia… mas parecia que o tempo não ajudava e embora a paisagem diante de nós fosse um postal, já se sabe como detesto sítios de massas. Felizmente, não sou o único e daí o Fred mexer na malta pra irmos fazer um pouco de escalada ao fim da tarde!
E lá fomos nós, fizemo-nos novamente à estrada e depois de alguns km eis-nos numa paisagem deslumbrantemente mediterrânica. Algumas escarpas a elevarem-se de uma floresta de carvalhos e pinheiros mansos, onde aqui e ali encontrávamos arbustos de louro e vestígios de pequenos mamíferos (raposas, coelhos…).
Foi pois entre os queixumes da Diana que chegamos a uma parede muito interessante, o Fred saca do material para ir abrir a via, eu visto o arnês pra fazer a segurança… mas eis que falta o magnésio e as mãos estão suadas.
E lá vai o Paulo a tentar abrir a via (consta é que foi a primeira vez que subi numa parece natural :P). Altura por altura, o que são meia dúzia de metros comparados com os 11 mil a que habitualmente voamos?
Pois lá está, diferença abismal. Cheguei a meio esgotado, descemos, subimos e acabamos por ter de vir embora, porque entretanto começou a trovejar.
Ainda assim foi um Domingo fenomenal, que nos deixou com vontade de escalar mais e descobrir melhor a Costa Brava. O que entretanto começámos a fazer.
Mais uma semana, mais penas e uma península atravessada de carro
30-5-09
Após a mudança e com três dias de folga foi tempo de fazer uma visita relâmpago a Portugal para ir buscar o kiwi e traze-lo são e salvo para Girona. O meu pai decidiu acompanhar-me nesta aventura, e em boa hora o fez… atravessar Espanha não é impossível, mas também não é fácil, e a companhia de um pai é sempre bem vinda nos tempos que correm.
Depois de 14 horas de viagem, muitas discussões e também muitas risadas, chegamos sãos e salvos a Girona. Muito graças ao GPS que o Avô Asdrúbal fez… um belo mapa fotocopiado com o itinerário traçado a marcador bem vermelho!
Depois de uma breve hora de sono era tempo de levar o pai ao aeroporto para ele apanhar o voo de volta a Portugal. O resto do dia foi passado a vegetar e a arrumar as tralhas que carreguei no kiwi. Finalmente de rastos às nove arrastei-me para a cama, porque no dia seguinte havia que levantar às 0330, porque o trabalho começava às 04.45 no aeroporto. Granada e Liverpool...
Quando finalmente aterramos em Girona (era por volta do meio dia) pensei que como ainda tinha um dia pela frente conseguiria fazer muitas coisas… enganei-me… nem consegui tirar a farda tal era a pedrada de sono!
E assim, se iniciou uma longa semana de earlies a levantar todos os dias às 0400.
Após a mudança e com três dias de folga foi tempo de fazer uma visita relâmpago a Portugal para ir buscar o kiwi e traze-lo são e salvo para Girona. O meu pai decidiu acompanhar-me nesta aventura, e em boa hora o fez… atravessar Espanha não é impossível, mas também não é fácil, e a companhia de um pai é sempre bem vinda nos tempos que correm.
Depois de 14 horas de viagem, muitas discussões e também muitas risadas, chegamos sãos e salvos a Girona. Muito graças ao GPS que o Avô Asdrúbal fez… um belo mapa fotocopiado com o itinerário traçado a marcador bem vermelho!
Depois de uma breve hora de sono era tempo de levar o pai ao aeroporto para ele apanhar o voo de volta a Portugal. O resto do dia foi passado a vegetar e a arrumar as tralhas que carreguei no kiwi. Finalmente de rastos às nove arrastei-me para a cama, porque no dia seguinte havia que levantar às 0330, porque o trabalho começava às 04.45 no aeroporto. Granada e Liverpool...
Quando finalmente aterramos em Girona (era por volta do meio dia) pensei que como ainda tinha um dia pela frente conseguiria fazer muitas coisas… enganei-me… nem consegui tirar a farda tal era a pedrada de sono!
E assim, se iniciou uma longa semana de earlies a levantar todos os dias às 0400.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
A busca pelo piso
Ontem e hoje estive de folga!
E por isso os dois dias foram reservados à busca de casa. Como o Daniel tem a mesma escala que eu, também teve folga e dedicámo nos à ardua tarefa de "buscar piso". Foram dois longos dias, entre imobiliárias a ver apartamentos, a fazer contas... enfim um caos.
Pelo meio ainda conseguimos um tempo para ir visitar a catedral de Girona... FANTÁSTICO o bairro velho e a catedral. Ruas estreitas, sinuosas com edifícios do séculos IX a XX, é de facto muito interessante, mas só consegui ter uma pequena ideia, até porque depois com um pouco mais de tempo conto conhecer melhor o labirinto e a catedral!
Depois da janta em casa com o Fred, a Diana e o Daniel, fuimos de copas! Os colegas foram-nos mostrar a noite de Girona...
Hoje de manhã de volta à luta... eu e o Daniel já de trombas, fartos de andar... e sem casa. Finalmente, a luz ao fim do túnel... encontrámos um apartamento muito interessante, junto ao parque de la defesa, muito perto do centro e ainda mais perto da zona das copas!!! eh eh FESTA CASA!!! E Segunda lá vai o Paulinho assinar o contrato de arrendamento do seu primero Piso en Girona!!!
Entretanto, amanhã de volta ao trabalho, mas agora com a certeza de que segunda já tenho o meu pouso!!!
E por isso os dois dias foram reservados à busca de casa. Como o Daniel tem a mesma escala que eu, também teve folga e dedicámo nos à ardua tarefa de "buscar piso". Foram dois longos dias, entre imobiliárias a ver apartamentos, a fazer contas... enfim um caos.
Pelo meio ainda conseguimos um tempo para ir visitar a catedral de Girona... FANTÁSTICO o bairro velho e a catedral. Ruas estreitas, sinuosas com edifícios do séculos IX a XX, é de facto muito interessante, mas só consegui ter uma pequena ideia, até porque depois com um pouco mais de tempo conto conhecer melhor o labirinto e a catedral!
Depois da janta em casa com o Fred, a Diana e o Daniel, fuimos de copas! Os colegas foram-nos mostrar a noite de Girona...
Hoje de manhã de volta à luta... eu e o Daniel já de trombas, fartos de andar... e sem casa. Finalmente, a luz ao fim do túnel... encontrámos um apartamento muito interessante, junto ao parque de la defesa, muito perto do centro e ainda mais perto da zona das copas!!! eh eh FESTA CASA!!! E Segunda lá vai o Paulinho assinar o contrato de arrendamento do seu primero Piso en Girona!!!
Entretanto, amanhã de volta ao trabalho, mas agora com a certeza de que segunda já tenho o meu pouso!!!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Os primeiros voos
E lá foi. Terça e quarta comecei a voar nos voos de estágio ou "Super Numerary".
A terça foi um dia longo tivemos que nos levantar às 07.30 para apanhar o autocarro para o aeroporto, porque tínhamos a "base visit" às 10.00. Visitámos a base, fizemos os "IDs" (provisórios) e conhecemos alguns colegas. Depois só tivemos o primeiro voo às 15.30 e aterramos à 11.35. Estava completamente rebentado quando terminámos, e o mais chato foi termos de esperar até às 00.30 pelo autocarro para Girona! Resumindo cheguei a casa à 01.15, porque da estação à casa onde estou são quase 20 min. a pé.
A quarta foi mais pacifica. Voámos até pescara e depois até Sevilha. O chefe de cabine era muito acessível - o Pau - um catalão impecável - prachou me a bordo, desde me mandar fazer o serviço a uma fila que não existe, a por-me açúcar no jump seat (que caiu todo em cima de mim na descolagem), até trocar a ordem das palavras da safety demo (trocava a esquerda com a direita, mudava os nomes... ) uma comédia. Mas o melhor foi mesmo no voo Girona-Sevilha ter ido no flight deck . FOI FENOMENAL, não consigo explicar por palavras a sensação! Finalmente, de volta a Girona, foi tempo da avaliação dos voos de estágio (tive MTO BOM :) ) e aguentar me nas canelas até chegar a casa... Desta vez conseguimos uma boleia de um colega, daí que cheguei à meia noite.
Concluindo, foram dois dias de muito trabalho e muito intensos onde deu para aprender bastante, mas também para nos irmos ambientando a este novo estilo de vida.
Mais duas penas!
A terça foi um dia longo tivemos que nos levantar às 07.30 para apanhar o autocarro para o aeroporto, porque tínhamos a "base visit" às 10.00. Visitámos a base, fizemos os "IDs" (provisórios) e conhecemos alguns colegas. Depois só tivemos o primeiro voo às 15.30 e aterramos à 11.35. Estava completamente rebentado quando terminámos, e o mais chato foi termos de esperar até às 00.30 pelo autocarro para Girona! Resumindo cheguei a casa à 01.15, porque da estação à casa onde estou são quase 20 min. a pé.
A quarta foi mais pacifica. Voámos até pescara e depois até Sevilha. O chefe de cabine era muito acessível - o Pau - um catalão impecável - prachou me a bordo, desde me mandar fazer o serviço a uma fila que não existe, a por-me açúcar no jump seat (que caiu todo em cima de mim na descolagem), até trocar a ordem das palavras da safety demo (trocava a esquerda com a direita, mudava os nomes... ) uma comédia. Mas o melhor foi mesmo no voo Girona-Sevilha ter ido no flight deck . FOI FENOMENAL, não consigo explicar por palavras a sensação! Finalmente, de volta a Girona, foi tempo da avaliação dos voos de estágio (tive MTO BOM :) ) e aguentar me nas canelas até chegar a casa... Desta vez conseguimos uma boleia de um colega, daí que cheguei à meia noite.
Concluindo, foram dois dias de muito trabalho e muito intensos onde deu para aprender bastante, mas também para nos irmos ambientando a este novo estilo de vida.
Mais duas penas!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
E cá está Girona, cidade antiga e plantada entre o mar e as montanhas.
A viagem para cá foi mui tranquila, e depois da azafama da aterragem e o recolher as bagagens foi descobrir que o aeroporto é minúsculo. Na realidade, mesmo muito pequeno e praticamente só a Ryanair é que opera aqui, diz que tem onze balcões de check in... mas, aparentemente, só funcionam cinco.
Felizmente, tive a sorte de ter alguém à espera no aeroporto que me trouxe para a cidade (Girona é a 15 km do aeroporto), o Fred. Um contacto que veio da Diana uma antiga colega de curso de Leiria, mas que só o vim a saber, depois de me terem dado o contacto dela :) (há coincidências mui catitas ;)) . Mais curioso ainda, foi o facto de a Diana (que só hoje conheci) vir a operar o voo que me trouxe para Girona - ela era a chefe de cabine. É em casa do Fred e de mais umas colegas que vou ficar esta noite e provavelmente na próxima. Depois é outra história...
Quanto a Girona ainda não deu para ver muito, apesar de à primeira vista parecer muito interessante e acolhedora. A busca de casa já começou e parece que se vai prolongar... há oferta, mas se há crise imobiliária, não se nota... pelo menos no lado de quem procura casa... Um T2 pode variar entre os 600€ e os 900€ por mês...
Amanhã de manhã temos a visita à base e depois à tarde iniciam-se os voos... amanhã vou buscar penas a Pescara e a Madrid.
:)
A viagem para cá foi mui tranquila, e depois da azafama da aterragem e o recolher as bagagens foi descobrir que o aeroporto é minúsculo. Na realidade, mesmo muito pequeno e praticamente só a Ryanair é que opera aqui, diz que tem onze balcões de check in... mas, aparentemente, só funcionam cinco.
Felizmente, tive a sorte de ter alguém à espera no aeroporto que me trouxe para a cidade (Girona é a 15 km do aeroporto), o Fred. Um contacto que veio da Diana uma antiga colega de curso de Leiria, mas que só o vim a saber, depois de me terem dado o contacto dela :) (há coincidências mui catitas ;)) . Mais curioso ainda, foi o facto de a Diana (que só hoje conheci) vir a operar o voo que me trouxe para Girona - ela era a chefe de cabine. É em casa do Fred e de mais umas colegas que vou ficar esta noite e provavelmente na próxima. Depois é outra história...
Quanto a Girona ainda não deu para ver muito, apesar de à primeira vista parecer muito interessante e acolhedora. A busca de casa já começou e parece que se vai prolongar... há oferta, mas se há crise imobiliária, não se nota... pelo menos no lado de quem procura casa... Um T2 pode variar entre os 600€ e os 900€ por mês...
Amanhã de manhã temos a visita à base e depois à tarde iniciam-se os voos... amanhã vou buscar penas a Pescara e a Madrid.
:)
domingo, 17 de maio de 2009
Dédalo e o Filho
E porquê as histórias de Dédalo?
Bom reza a história que o senhor era um génio e que queria voar mais alto...
Queria voar mais alto, porque construiu um labirinto e ficou preso lá dentro com o filho (o Ícaro - lembram-se desse programa de TV?) por isso fez umas asas de cera de abelha e penas de gaivotas. Antes de levantar e partirem para a liberdade avisou o filho para não voar nem muito perto da água nem muito alto em direcção ao sol, pois as asas poderiam derreter.
Filho que é filho nem sempre dá ouvidos ao pai e por isso o rapaz mal se achou livre voou em direcção ao sol... Resultado as asas derreteram e o rapaz caiu ao mar...
O pai um pouco mais esperto continuou a voar até à segurança do continente...
Mas como a Dédalo ninguém o parava continuou a voar e a viajar... plo menos é assim que eu conto!
Bom reza a história que o senhor era um génio e que queria voar mais alto...
Queria voar mais alto, porque construiu um labirinto e ficou preso lá dentro com o filho (o Ícaro - lembram-se desse programa de TV?) por isso fez umas asas de cera de abelha e penas de gaivotas. Antes de levantar e partirem para a liberdade avisou o filho para não voar nem muito perto da água nem muito alto em direcção ao sol, pois as asas poderiam derreter.
Filho que é filho nem sempre dá ouvidos ao pai e por isso o rapaz mal se achou livre voou em direcção ao sol... Resultado as asas derreteram e o rapaz caiu ao mar...
O pai um pouco mais esperto continuou a voar até à segurança do continente...
Mas como a Dédalo ninguém o parava continuou a voar e a viajar... plo menos é assim que eu conto!
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